Este acréscimo do número de camas permite “apoiar o Serviço Nacional de Saúde, garantindo, ao mesmo tempo, o apoio às Forças Armadas, às Forças e Serviços de Segurança e à Família Militar”, segundo o ministério da Defesa.

O Hospital das Forças Armadas, gerido pela Defesa Nacional, está a reforçar a capacidade de internamento para doentes Covid-19 com um acrescento de 140 camas, sendo que 130 são de internamento em enfermaria e dez em cuidados intensivos, revela em comunicado o Ministério da Defesa Nacional.

om este reforço do número de camas em Lisboa, o Hospital das Forças Armadas passa a operar um total de 274 camas de enfermaria, sendo que 197 se destinam para doentes Covid-19, o que corresponde a 72% do total disponível, e dispõe de 20 camas de cuidados intensivos, das quais 15 destinam-se a doentes infetados com o vírus, correspondendo a 75% da disponibilidade.

O reforço permitiu duplicar a lotação deste hospital do polo de Lisboa, sendo que o Hospital das Forças Armadas teve de adaptar e converter espaços pré-existentes como é o exemplo de refeitórios e de áreas destinadas a consultas externas. Este acréscimo do número de camas permite “apoiar o Serviço Nacional de Saúde, garantindo, ao mesmo tempo, o apoio às Forças Armadas, às Forças e Serviços de Segurança e à Família Militar”, lê-se no comunicado.

Além deste aumento, o Hospital das Forças Armadas também está a reforçar as suas equipas de profissionais de saúde com médicos, enfermeiros e outros militares, assegurando ainda equipamentos de saúde provenientes dos vários ramos, nomeadamente Marinha, Exército e Força Aérea.

Os polos de Lisboa e do Porto têm agora um total de 124 doentes infetados internados no Hospital das Forças Armadas, sendo que 101 dos doentes foram reencaminhados a partir do Serviço Nacional de Saúde. Desde que o vírus chegou a Portugal, este hospital já acolheu 625 doentes Covid-19 provenientes do Serviço Nacional de Saúde.

Também o Centro de Apoio Militar Covid-19, na região de Lisboa, voltou a aumentar a capacidade de internamento, passando de 60 para 72 camas, tendo havido ainda um reforço de profissionais de saúde para este centro por parte da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Neste espaço existem atualmente 71 doentes internados, sendo que já receberam 455 doentes provenientes de outras unidades hospitalares da região.

Fonte: Jornal Económico